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Planos de Previdência Privada: o que são e como funcionam?

A previdência privada é um investimento, como uma poupança, mas que tem a finalidade de ser um complemento da aposentadoria já que a Previdência Social o INSS, não garante uma aposentadoria com o mesmo padrão de vida que as pessoas levam enquanto em atividade.

Pensando que hoje sua renda tem que garantir como por exemplo, as parcelas do financiamento da casa, os estudos dos filhos, além das despesas básicas, quando for aposentar em média com 65 anos, já não terá essas despesas então sua renda pode ser até 70% do que recebia.

Os planos de previdência privada mais populares são os PGBL e VGBL. PGBL significa Plano Gerador de Benefícios Livres. VGBL significa Vida Gerador de Benefícios Livres. Estes dois planos de previdência são tipos de aposentadorias que não estão ligadas ao Governo (INSS).

Além disso é possível optar entre a tabela progressiva e regressiva que detalharemos abaixo.

Qual a diferença entre PGBL e VGBL?

A diferença entre estes dois tipos de Planos de Previdência Privada é que o Plano PGBL permite que os valores que são pagos todo o mês sejam abatidos do Imposto de Renda, desde que não ultrapassem 12% da renda bruta anual. Porém quando o investidor começa a sacar o benefício ele irá pagar Imposto de Renda sobre o valor total acumulado enquanto estiver sacando. Normalmente o PGBL é recomendado para pessoas que fazem a declaração de imposto de renda completa e pagam imposto de renda no momento da declaração.

Já os Planos VGBL não permitem que o dinheiro que você deposita todo o mês no plano seja abatido do Imposto de Renda, porém, na fase de recebimento do benefício, o Imposto de Renda é pago apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total, como no PGBL. Normalmente recomendado para quem faz a declaração simplificada de Imposto de Renda.

Qual a diferença entre a tabela progressiva e regressiva?

Tabela Progressiva

Esse modelo sempre existiu e segue as mesmas alíquotas já aplicadas aos salários, ou seja, os percentuais variam de zero, ou isento, a 27,5%, dependendo do valor. Conforme é possível ver na tabela a seguir:

Base de cálculo em R$/ano – alíquota – parcela a deduzir

Tabela válida a partir do exercício 2016, ano-calendário de 2015

Isso significa que essa tabela é ideal para quem pretende realizar o resgate do dinheiro investido antes do prazo da aposentadoria. Ou ainda, quem planeja receber um benefício até o valor mínimo anual estabelecido pela Receita Federal e que não incida IR. Em caso de resgates antecipados, incidirá a alíquota única de 15%.

Tabela Regressiva

Criada em 2005, a tabela regressiva é ideal para quem optar por deixar o dinheiro aplicado por mais tempo, ou quem quer se aposentar com no mínimo dez anos de contribuição. Essa tabela visa estimular ainda mais as aplicações de longo prazo. Por isso, ela começa com a alíquota do imposto mais alta, em 35%, para investimentos mantidos por dois anos. Como o próprio nome diz, a tabela vai regredindo até a alíquota chegar a 10%, que é válida para depósitos mantidos por dez anos ou mais.

Existe uma idade certa para começar a contribuir?

Não, mas quanto mais cedo começa a contribuir maior sera seu rendimento.

Uma pessoa que começou a contribuir com vinte anos terá, quatro vezes mais o valor de quem começou com quarenta anos considerando o fator idade de 65 anos para aposentadoria e um juros anual em média de 6% do período acumulado.

Como escolher o meu plano de previdência?

Avalie primeiro o quanto desejo investir, segundo se deseja ter um abatimento no Imposto de Renda, qual a idade que desejo aposentar, entre outras informações importantes. Consulte sempre um corretor de confiança, afinal é o seu futuro que está em jogo.

 

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